Hinos congregacionais traduzidos e publicados por João Wilson Faustini

HINOS CONGREGACIONAIS TRADUZIDOS E PUBLICADOS POR JOÃO WILSON FAUSTINI, QUE APARECEM NO HINÁRIO PARA O CULTO CRISTÃO DA IGREJA BATISTA BRASILEIRA.

HCC 13 Deus Sábio, Invisível SL 42 (Immortal, Invisible)

Traduzido em 1969 juntamente com outros hinos para o hinário bilingüe Seja Louvado, preparado especialmente para a Igreja Presbiteriana São Paulo de Newark, nos E.U.A., que é uma igreja de fala portuguêsa que pastoreei de 1982 a 1996. Este hinário foi publicado em São Paulo em 1972.

HCC 15 Ó Minha Alma, a Deus Bendize SL 12 (Praise, my Soul, the King of Heaven)
Traduzido em 1969 juntamente com outros hinos para o hin rio bilingチüe Seja Louvado, preparado especialmente para a Igreja Presbiteriana S_o Paulo de Newark, nos E.U.A., que ‚ uma igreja de fala portuguˆsa que pastoreio desde 1982. Este hin rio foi publicado em São Paulo em 1972.

HCC 34 Deus dos Antigos SL 258 (God of Our Fathers, Whose Almighty Hand)
Este foi um dos primeiros hinos que tentei traduzir, após tê-lo ouvido muitas vezes cantado nas igrejas norte-americanas e nos cultos da capela do Westminster Choir College em Princeton, New Jersey, onde fiz o meu Bacharalato de música.
A primeira tentativa começava com as palavras: Desde o passado Deus nos protegeu. Essa primeira tradução, que na realidade era mais uma adaptação_ do texto original, foi usada no Brasil, pela primeira vez, na comemoração do 31 de julho de 1955 pelo coral da Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo, regido na ocasião por Martha Faustini, minha irmã mais velha, que me antecedeu naquele posto. No segundo semestre de 55 foi usado no culto de formatura do Instituto Jose Manuel da Conceição, acompanhado por um pistão, num culto especial de ações da graças realizado na Terceira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo. No ano seguinte, o hino foi largamente usado, tendo sido cantado inúmeras vezes pelo Coral Presbiteriano. Esse coral era formado pelos corais da Primeira Igreja Presbiteriana Independente e Instituto José‚ Manuel da Conceião, que eram regidos por mim, e os da Igreja Unida de São Paulo e Instituto Cultura Religiosa regidos por Nilce do Val Galante. Este coral, apesar de ter tido uma curta duração, foi idéia do seu fundador e grande incentivador, Rev. José Borges dos Santos Jr., que organizou uma série de concertos de grande projeção em São Paulo, inclusive na Radio Gazeta, Televisão Tupi e até no Teatro Municipal. Era natural, portanto, que o hino se tornasse popular depressa.
Certo dia, participando de um culto da Igreja Presbiteriana Unida de São Paulo, verifiquei que a congregação já  o cantava entusiasticamente, mas com diversas alterações no texto. Após o culto o Rev. Borges, pastor daquela igreja, se justificou ao cumprimentar-me na saída do templo. “Faustini”, disse ele, você faz um bom trabalho com a música e com o coral. Mas não creio que você seja poeta. Continue a fazer música e deixa que os poetas façam as letras dos hinos.” Não fiquei ofendido com as suas observações, mas aproveitei a oportunidade para mostrar a ele então diversos erros de prosódia e acentuação musical que ele fizera, pois embora fosse bem intencionado, sua métrica para música deixava muito a desejar na questão da acentuação tônica do texto.
Logo após este incidente, tentei melhorar minha versão de “Desde o Passado”, que era realmente um tanto pobre. Deste esfôrço nasceu “Deus dos Antigos”, mais semelhante ao texto original God of Our Fathers, Whose Almighty Hand. Nesta nova tradução, porem, usei por algum tempo e pela primeira vez, o pseudônimo de “J.Costa” (J de João e C de Costa, porque minha esposa era Costa). Na publicação do hino, porém, em julho de 1958, na primeira edição do volume I de “Os Céus Proclamam” hesitei em usar o pseudônimo, e publiquei-o como sendo de J.W. Faustini.
Durante muito tempo ninguém sabia quem era “J.Costa”, e eu muito me divertia com os comentários que ouvia a respeito de suas traduções. Certo dia, antes da publicação de “Deus dos Antigos”, tive ocasião de mostrar esse hino, que na cópia indicava como tradutor “J.Costa”, ao mesmo Rev. José Borges dos Santos Jr., que havia criticado minhas letras. Pedí que ele desse a sua opinião a respeito. Ele o leu em voz alta, com o seu lindo timbre vocal grave, e em seguida disse: “Vê-se que quem o escreveu é um poeta genuíno. Excelente tradução.” A partir daí ele mesmo deixou de lado a sua tradução, e usava “Deus dos Antigos” de J. Costa regularmente nos cultos da Igreja Unida, e mais tarde tambem na Igreja Jardim das Oliveiras. É bem possível que o Rev. Borges tenha morrido sem saber que eu mesmo havia escrito esta nova versão! Com isso também me convencí de que as pessoas nos enquadram em certas categorias permanentes das quais não podem admitir que saiamos!

HCC 38 Ó Deus Eterno Ajudador, estr. 1,3 e 4 SL 54 (O God Our Help in Ages Past)
Tradução feita em 1957 motivada pela necessidade de hinos fáceis para serem usados em aulas de regência Coral dadas por mim nos Seminários de Música de Férias do Instituto José Manuel da Conceição em Jandira, S.P. e nos cursos livres de musica sacra dados por esta instituição e ministrados por mim por muitos anos nas acomodações da Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo. Este hino foi incluído no repertório regular dos Corais da Igreja Presbiteriana Independente e do Instituto José Manuel da Conceição, e foi publicado pela primeira vez em julho de 58 no volume I de Os Céus Proclamam.

HCC 45 O Mundo é Teu, Senhor SL 46 (This is my Father’s World)
Por volta de 1960 uma lista de possíveis hinos a serem incluídos em um hinário multi-lingüe a ser publicado na Suiça pelo Concílio Mundial de Igrejas fora me enviada por João Moreira Coelho, que havia sido meu companheiro dos tempos de ginásio no Instituto José Manuel da Conceição em Jandira, São Paulo. Ele fora convocado para integrar a comissão responsável pelos textos de hinos em Português. Em sua carta a mim dirigida nessa época, João Coelho desejava saber quais dos hinos da lista já  haviam sido traduzidos e se eu poderia providenciar a tradução de alguns outros. Verifiquei que de fato eu já  havia tentado traduzir muitos dos grandes hinos de nossa fé que constavam da lista. Alguns estavam até em fase de publicação e outros apenas esboçados, mas motivado e estimulado pelo desafio, propus-me a burilar mais as tentativas anteriores e a traduzir os novos da lista. Foi mais ou menos nesta época que comecei a usar o pseudônimo de J.Costa (Veja HCC 34). O hino “O Mundo é Teu, Senhor” foi traduzido em 1960, e foi publicado pela primeira vez na primeira edição do IV volume de “Os Céus Proclamam” lançada em julho de 1961.

HCC 46 Pela Graça e o Primor (estr.1 a 5) SL 47 (For the Beauty of the Earth)

Tradução feita em 1958 motivada pela necessidade de hinos fáceis para serem usados em aulas de regência Coral dadas por mim nos Seminários de Música de Férias do Instituto José Manuel da Conceição em Jandira, S.P. e nos cursos livres de musica sacra dados por esta instituição e ministrados por mim por muitos anos nas acomodações da Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo. Este hino foi incluído no repertório regular dos Corais da Igreja Presbiteriana Independente e do Instituto José Manuel da Conceição, e foi publicado pela primeira vez em julho de 58 no volume I de “Os Céus Proclamam” associado à melodia “Natureza”, composta para este texto.

HCC 67 Dai ao Cordeiro o Louvor SL 131  (Blessing and Honor and Glory)

Traduzido em 1969 juntamente com outros hinos para o hinário bilingüe “Seja Louvado”, preparado especialmente para a Igreja Presbiteriana São Paulo de Newark, nos E.U.A., que é uma igreja de fala portuguesa que pastoreei de 1982 a 1996. Este hinário foi publicado em São Paulo em 1972.

HCC 77 Luz da Minha Alma SL 28 (Sun of My Soul)

Durante alguns anos foi tradição nas cerimônias de formatura do Westminster Choir College de Princeton, New Jersey, todo o corpo discente se unir num grande coral e os formando, em outro. Estes dois corais executavam duas músicas de Warren Martin: Antífona da Dedicação, e o Sun of My Soul (Luz da Minha Alma) em antífona, isto é, um coral cantava e o outro respondia, juntando-se os dois depois no final de cada hino. Foi assim na minha formatura, quando completei o Bacheralato em Musica, em 1955 naquela instituição, da qual guardo saudosa memória. Embora eu já  conhecesse o texto português de J.G. da Rocha, quando fui adaptá-lo nessa peça coral para ensaiá-lo no Brasil, verifiquei que, a partir da 3a. estrofe, quase nada havia das ideias de John Keble. As estrofes 3 a 5 foram traduzidas então por mim, porque estas estrofes de J.G. da Rocha traduzidas em 1898 e publicadas no antigo “Salmos e Hinos” se distanciam muito do original de John Keble.
As duas primeiras estrofes de João G. da Rocha e mais estas três feitas por mim para “Luz da minha alma” foram usadas pela primeira vez no Brasil no culto de Ação de Graças pela minha formatura no curso de Canto e Canto Orfeônico, pela Escola Paulista de Musica, de S. Paulo. Este culto foi realizado em novembro de 1963 na Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo e participaram dele os corais dessa igreja e da Igreja Presbiteriana de Vila Mariana. “Luz da Minha Alma” foi publicado juntamente com outros hinos no hinário bilingüe “Seja Louvado”, preparado especialmente para a Igreja Presbiteriana São Paulo de Newark, nos E.U.A., que é uma igreja de fala portuguesa onde fui organista de 64 a 72 e que pastoreei de 1982 a 1996. Este hinário foi publicado em São Paulo em 1972.

HCC 85 Oh, vem, Oh Vem, Emanuel SL 66 (Veni, veni Emmanuel)

O hino “Oh, Vem, Oh, Vem Emanuel” havia sido traduzido por mim em 1953. Usei-o muitas vezes em audições corais do Advento e Natal com o coral da Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo. Entretanto, não estava contente com a primeira tradução.
Por volta de 1960 uma lista de possíveis hinos a serem incluídos em um hinário multi-lingüe a ser publicado na Suíça pelo “Concílio Mundial de Igrejas”, me fora enviada por João Moreira Coelho, que havia sido meu companheiro dos tempos de ginásio no Instituto José Manuel da Conceição em Jandira, São Paulo. Ele fora convocado para integrar a comissão responsável pelos textos de hinos em Português. Em sua carta a mim dirigida nessa época, João Coelho desejava saber quais dos hinos da lista já  haviam sido traduzidos e se eu poderia providenciar a tradução de alguns outros. Verifiquei que de fato eu já  havia tentado traduzir muitos dos grandes hinos de nossa fé‚ que constavam da lista. Alguns estavam até em fase de publicação e outros apenas esboçados, mas motivado e estimulado pelo desafio, propus-me a burilar mais as tentativas anteriores e a traduzir os novos. “Oh, Vem, Oh, Vem Emanuel” foi um desses que refiz em 1960. Foi mais ou menos nesta época que comecei a usar o pseudônimo de J.Costa (Veja HCC 34).

HCC 89 Em Silêncio Toda a Carne SL 68   (Let All Mortal Flesh Keep Silence)

Traduzido em 1969 juntamente com outros hinos para o hinário bilingüe “Seja Louvado”, preparado especialmente para a Igreja Presbiteriana São Paulo de Newark, nos E.U.A., que é uma igreja de fala portuguêsa que pastoreei de 1982 a 1996. Este hinário foi publicado em São Paulo em 1972. Esta tradução em português de “Em Silêncio Toda a Carne” foi publicada também no “Cantate Domino”, um hinário multi-lingüe lançado pelo Concilio Mundial de Igrejas em 1974 na Alemanha.

HCC 95 De Belém a Linda História SL 102

Este hino foi escrito por Blanche Lício como exercício de casa para uma aula sobre métrica e prosódia, dada durante o primeiro Seminário de Musica Sacra realizado em fevereiro de 1959 no Instituto José‚ Manuel da Conceição, em Jandira, S.Paulo. Uma terceira estrofe foi acrescentada em 1961 por mim, para a sua primeira publicação na primeira edição do volume IV de “Os Céus Proclamam”, associado à musica “De Belém”, que compuz especialmente para este texto.

HCC 97 Anjos das Mansões de Glória SL 94  (Angels from the Realms of Glory)

Traduzido em 1969 juntamente com outros hinos para o hinário bilingüe “Seja Louvado”, preparado especialmente para a “Igreja Presbiteriana São Paulo” de Newark, nos E.U.A., que é uma igreja de fala portuguesa que pastoreei de 1982 a 1996. Este hinário foi publicado em São Paulo em 1972.

HCC 108 Vem, Minha Alma, Alegremente SL 80 (All My Heart This Night Rejoices)

Traduzido em 1969 juntamente com outros hinos para o hinário bilingüe “Seja Louvado”, preparado especialmente para a “Igreja Presbiteriana São Paulo” de Newark, nos E.U.A., que é uma igreja de fala portuguesa que pastoreei de 1982 a 1996. Este hinário foi publicado em São Paulo em 1972.

HCC 109 Repousa Tranqüilo SL 89

Albert Ream, conhecido missionário metodista Norte-americano que trabalhou no Brasil durante muitos anos, publicou Repousa Tranqチüilo pela primeira vez associado à letra de Isaac N. Salum, num arranjo para duas vozes iguais, em uma coletânea para vozes infantís denominada “Quão Grandes Maravilhas”, que continha diversas melodias infantis e populares Brasileiras.
Em 1971 fiz um arranjo para quatro vozes, simplificando-o melodicamente para a forma de hino, para que assim “Repousa Tranqüilo” pudesse ser cantado pela congregação. Batizei a melodia então, com o nome de “Tranqüilidade”, por ser esta a ideia básica do texto e da música. Publiquei-o pela primeira vez em “Hinos Contemporâneos” em 1971, e em “Seja Louvado” em 1972, e em Hinos Tradicionais de Natal em 1978.

HCC 123 A Ti Hosana e Glória  – SL 105 (Gloria Laus et Honor)

Tradução feita em 1958 motivada pela necessidade de hinos fáceis para serem usados em aulas de regência Coral dadas por mim nos Seminários de Música de Férias do Instituto José Manuel da Conceição em Jandira, S.P. e nos cursos livres de musica sacra dados por esta instituição e ministrados por mim, por muitos anos nas acomodações da Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo. “A Ti Hosana e Glória” foi incluído no repertório regular dos corais da Igreja Presbiteriana Independente e do “Instituto José Manuel da Conceição, e foi publicado pela primeira vez em julho de 58 no volume I de “Os Céus Proclamam”.

HCC 128 Digno é o Cordeiro SCM   (Worthy is the Lamb that Was Slain)

A Sra. Dorothea Thompson que morava na “Estância Palavra da Vida” em Atibaia, certo dia, por volta de 1980, me emprestou um cassete de musicas corais denominado “Rapsodia de Louvor”, e me disse: “O senhor vai gostar deste cassete! São músicas lindas!”
Ouví o cassete, e entre outras músicas, o “Digno é o Cordeiro”, cantado pelo coral da Igreja Moody de Chicago. (Ele é parte de uma cantata do mesmo nome, de Don Wyrtzen, que foi apresentada diversas vezes pelos conjuntos musicais do antigo Instituto Bíblico Palavra da Vida, que hoje é seminário.) Imediatamente mandei buscar a sua música e o traduzí, pois estava de férias e tinha tempo, e naquele mesmo ano o publiquei como musica avulsa, na série “Publicações Corais Religiosas Evelina Harper”.
“Digno ‚ o Cordeiro” foi cantado em Português pela primeira vez em 1980 na comemoração do “31 de julho” da Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo, pelo coral do Seminário Presbiteriano Independente, que na ocasião contava com 100 vozes, regido por mim, no teatro de Cultura Artística de S. Paulo, e acompanhado por uma orquestra.

HCC 134 Bem Junto à Cruz de Cristo SL 119   (Beneath the Cross of Jesus)

Este hino era usado nos cultos da semana santa pelo Rev. Anthony Monteiro, pela congregação de fala inglesa na Igreja Presbiteriana S.Paulo, nos E.U.A. no tempo em que eu era Ministro de Musica nessa igreja.  (1964-1972). O Rev. Monteiro lamentava o fato de não o termos traduzido_para o português. Providenciei entao, fazer sua tradução. Antes que “Seja Louvado” fosse publicado, mandei imprimir alguns hinos novos em folhetos, como suplemento do hinário “Salmos e Hinos” que era usado naquela igreja, enquanto estava  preparando a edição maior daquele hinário bilíngüe. “Bem junto a cruz de Cristo” foi incluído entre estes hinos, e a sua tadução começou a ser usada naquela igreja imediatamente.

HCC 187 O Meu Pastor é o Bom Jesus SL 60   (The Lord’s My Shepherd)

Este hino apareceu primeiro no III volume de “Os céus Proclamam” juntamente com mais sete músicas, todas com textos metrificados ou em prosa, do Salmo 23. “O Meu Pastor ‚ o Bom Jesus” foi cantado pela primeira vez no Festival Coral realizado no dia do Instituto José Manuel da Conceição em Jandira, S.Paulo, por um coral de 400 vozes no ano de 1960.

HCC 209 Oh, Vem Fazer Fiel Consolador SL 143 (Spirit of God, Descend Upon My Heart)

Por volta de 1960 uma lista de possíveis hinos a serem incluídos em um hinário multi-lingüe a ser publicado na Suíça pelo “Concílio Mundial de Igrejas”, me fora enviada por João Moreira Coelho, que havia sido meu companheiro dos tempos de ginásio no Instituto José Manuel da Conceição em Jandira, São Paulo. Ele fora convocado para integrar a comissão responsável pelos textos de hinos em Português. Em sua carta a mim dirigida nessa época, João Coelho desejava saber quais dos hinos da lista já  haviam sido traduzidos e se eu poderia providenciar a tradução de alguns outros. Verifiquei que de fato eu já  havia tentado traduzir muitos dos grandes hinos de nossa fé‚ que constavam da lista. Alguns estavam até em fase de publicação e outros apenas esboçados, mas motivado e estimulado pelo desafio, propus-me a burilar mais as tentativas anteriores e a traduzir os novos. “Oh, Vem Fazer Fiel Consolador” foi um desses que refiz em 1960. Foi mais ou menos nesta época que comecei a usar o pseudônimo de J.Costa.

 HCC 229 Louvem Com Alegre Som – SL 55    (Let Us With a Gladsome Mind)

Por volta de 1960 uma lista de possíveis hinos a serem incluídos em um hinário multi-lingüe a ser publicado na Suíça pelo “Concílio Mundial de Igrejas”, me fora enviada por João Moreira Coelho, que havia sido meu companheiro dos tempos de ginásio no Instituto José Manuel da Conceição em Jandira, São Paulo. Ele fora convocado para integrar a comissão responsável pelos textos de hinos em Português. Em sua carta a mim dirigida nessa época, João Coelho desejava saber quais dos hinos da lista já  haviam sido traduzidos e se eu poderia providenciar a tradução de alguns outros. Verifiquei que de fato eu já  havia tentado traduzir muitos dos grandes hinos de nossa fé‚ que constavam da lista. Alguns estavam até em fase de publicação e outros apenas esboçados, mas motivado e estimulado pelo desafio, propus-me a burilar mais as tentativas anteriores e a traduzir os novos. “Oh, Vem, Oh, Vem Emanuel” foi um desses que refiz em 1960. Foi mais ou menos nesta ‚poca que comecei a usar o pseudônimo de J.Costa (Veja HCC 34). Louvem com Alegre Som foi produzido nesta época.

HCC 314 Preciosa Graça SL 166   (Amazing Grace)

Traduzido em 1969 juntamente com outros hinos para o hinário bilingüe “Seja Louvado”, preparado especialmente para a Igreja Presbiteriana São Paulo de Newark, nos E.U.A., que é uma igreja de fala portuguesa que pastoreei de 1982 a 1996. “Preciosa Graça” apareceu publicado pela primeira vez em “Hinos Contemporâneos” no ano de 1971. Foi também gravado pelo “Conjunto Vida” num LP igualmente chamado “Hinos Contemporâneos” cujo lançamento foi simultâneo com o das partituras.

HCC 316 Só em Pensar em Ti, Jesus SL 226   (Jesus, the Very Thought of Thee)

Desde os tempos em que estudei hinologia, interessei-me muito pelos hinos antigos, Latinos e Gregos, e me propus a traduzir pelo menos alguns, visto que em nossa língua não havia praticamente nenhum. Jesus dulcis memoria foi um desses hinos que logo me cativou. Anos mais tarde verifiquei que há  muitos hinos sobre o assunto de “pensar em Jesus”, ou “lembrar-se de Jesus”. Creio que muitos deles devem ter sido inspirados em Jesus dulcis memoria, que sem d£vida, é o mais antigo.

HCC 342,343 Se Queres Forças SL 62    (If Thou but Suffer God to Guide Thee)

Tradução_ feita em 1958 motivada pela necessidade de hinos fáceis para serem usados em aulas de regência coral dadas por mim nos Seminários de Música de Férias do Instituto José Manuel da Conceição em Jandira, S.P. e nos cursos livres de musica sacra dados por esta instituição e ministrados por mim por muitos anos nas acomodações da Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo.

HCC 360 Espero em Ti, Senhor SL 207   (My Faith Looks Up to Thee)

Traduzido em 1969 juntamente com outros hinos para o hinário bilingüe “Seja Louvado”, preparado especialmente para a Igreja Presbiteriana “São Paulo” de Newark, nos E.U.A., que é uma igreja de fala portuguesa que pastoreei de 1982 a 1996. Este hinário foi publicado em São Paulo em 1972.

HCC 370 Vem, Salvador, Agora Transformar SL 165   (Take, Thou Our Minds, Desr Lord)

Traduzido em 1969 juntamente com outros hinos para o hinário bilingüe “Seja Louvado”, preparado especialmente para a Igreja Presbiteriana “São Paulo” de Newark, nos E.U.A., que é uma igreja de fala portuguesa que pastoreei de 1982 a 1996. Este hinário foi publicado em São Paulo em 1972. Este hino aparece nos hinários Presbiterianos associado à melodia “Hall”. Embora tenha sido bastante usado pela Congregação da Igreja Presb. S.Paulo, nos Estados Unidos, aqui no Brasil ele foi cantado pela primeira como o hino do mês, em outubro de 1973, na Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo, quando eramos o Ministro de Música ali.

HCC 394 Contigo, ó Mestre, Quero Andar SL 255   (O Master, Let me Walk with Thee)

Este hino foi traduzido ainda quando eu estudava música nos Estados Unidos, por volta de 1954. Entratanto, foi revisto por mim mesmo em 1969 juntamente com outros hinos para o hinário bilingチe “Seja Louvado”, preparado especialmente para a Igreja Presbiteriana São Paulo de Newark, nos E.U.A., que é uma igreja de fala portuguesa que pastoreei de 1982 a 1996. Este hinário foi publicado em São Paulo em 1972. “Contigo quero andar” foi cantado pela primeira vez no Brasil na sua primeira versão como o “hino de mês” na Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo, em outubro de 1955.

HCC 419 Graças Dou Por minha Vida A Deus dai graças SL 299   (Thanks to God for My Redeemer)

Durante algum tempo Alice O. Denyszczuk cantava com o seu coral de família o hino “Graças Dou Por Esta Vida” em programas evangélicos de televisão em São Paulo. Como são poucos os hinos de “Ações de Graças” e a melodia “Tacksagelse” é fácil e intuitiva, era natural que logo este hino se popularisasse. Quando estava preparando os originais de “Seja Louvado” em 1971, procurei a tradudutora, Alice, para que ela me autorizasse a usar a sua tradução feita em 1961, dez anos antes, para incluí-la neste novo hinário, visto que ainda não havia sido publicado. Ela foi muito amável, e trabalhamos juntos por alguns minutos tentando melhorar uma acentuação ou outra. “Seja Louvado”, incluindo “Graças dou” foi publicado em 1972 em São Paulo. Incluí também neste hinário, sob a mesma numeração (299) a minha própria tradução (A Deus dai graças) do mesmo original, feita em 1971, para a qual compus também uma nova musica, foi publicada no IV vol de “Ecos de Louvor” em 1983.

HCC 426, (Música) Graças Te Rendemos – SL 301

Albert Ream, conhecido missionário metodista Norte-americano que trabalhou no Brasil durante muitos anos, publicou “Graças Te Rendemos” pela primeira vez em uma coletânea para vozes infantís denominada “Quão Grandes Maravilhas”, que continha diversas melodias infantis e populares Brasileiras.
Em 1971, enquanto buscava melodias brasileiras simples, lembrei-me desta, e fiz uma harmonização simples para quatro vozes, em forma de hino, para que assim “Graças Te Rendamos” pudesse ser cantado pela congregação. Batizei a melodia então de “Carioca” , por ser esta melodia provavelmente do Rio de Janeiro. Publiquei-o pela primeira vez em Hinos Contemporâneos em 1971, e em Seja Louvado em 1972.

HCC 466 Cedo ou Tarde SL 264    (Once to Every Man and Nation)

Meu primeiro contacto com este texto foi no culto de abertura do ano letivo do Westminster Choir College, em Princeton, nos Estados Unidos, em setembro de 1952. Once to Every Man and Nation estava associado a uma expressiva peça coral de David Stanley York, que mais tarde veio a ser meu professor de harmonia e arranjos corais. Usei por vários anos esta tradução com o coral da Primeira Igreja Presbiteriana Independe de São Paulo. “Cedo ou Tarde” é o resultado final de diversas tentativas anteriores da tradução daquela peça coral de York. Em 1969 ela foi refeita e juntamente com outros hinos, incluída no hinário bilingüe “Seja Louvado”, preparado especialmente para a Igreja Presbiteriana “São Paulo” de Newark, nos E.U.A., que é uma igreja de fala portuguesa da qual fui pastor de 1982 a 1996. Este hinário foi publicado em São Paulo em 1972.

HCC 493,494 Os Seus Intentos Cumpre Deus SL 276   (God Is Working His Purpose Out)

Tradução feita e usada com a “Antífona da Dedicação” de Warren Martin, que é uma peça para dois coros, que se baseia em diversos hinos congregacionais. Durante alguns anos foi tradição nas cerimônias de formatura do Westminster Choir College de Princeton, New Jersey, todo o corpo discente se unir num grande coral e os formandos, em outro. Estes dois corais executavam duas músicas de Warren Martin: “Antífona da Dedicação” e Sun of My Soul , também antifonalmente, em que um coral cantava e o outro respondia, juntando-se os dois depois no final de cada peça. Foi assim também que este hino foi cantado em minha formatura, quando completei o Bacheralato em Musica, em 1955 naquela instituição, da qual guardo saudosa memória. A “Antífona da Dedicação”, que contem o hino “Os Seus Intentos”, tem sido usada muitas vezes em cerimônias de formatura e em cultos de Ações de graças por formaturas também no Brasil. Foi cantado no culto em gratidão a Deus pela minha formatura em Canto Orfeônico” e Canto pela Escola Paulista de Música de São Paulo, em novembro de 1963, realizado na Primeira Igreja Presbiteriana Independente da mesma cidade. Participaram daquela celebração o coral da Primeira Igreja Presbiteriana Independente regido por mim, e o coral da Igreja Presbiteriana da vila Mariana, regido pelo Dr. Persio Gomes de Deus. “Os Seus Intentos” foi publicado na primeira edição do “Hinário Evangélico”, que veio ao lume em São Paulo, em 1962. Em 1972 saiu no Seja Louvado e também no “Cantate Domino”, um hinario multilingüe lançado pelo Concilio Mundial de Igrejas na Europa. “Os Seus intentos” foi usado muitas vezes pelo coral da Primeira Igreja Presbiteriana de São Paulo como processional, particularmente nos cultos de vigília e passagem de ano novo.

HCC 508 Senhor, Que é Nosso Templo? SL 242   (Señor, que és nuestro templo?)

Traduzido do espanhol para ser usado com A música “Templo” que escreví para publicar em “Hinos Contemporâneos”, e publicado nessa coleção em 1971.

HCC 551 Se Eu Posso Hoje SL 243  (If I can Do Some Good Today)

Traduzido do inglês para ser usado com a música “Show Me How”, composta por Norah Buyers para Hinos Contemporâneos, publicado em 1971.

HCC 552 Que Estou Fazendo? SL 279

Em 1967 o Rev. João Dias de Araujo estudava no seminário de Princeton. Como na época eu também estudava naquele seminário, encontrava-me constantemente com ele e sua esposa. Freqüentemente os recebemos em nossa casa para “matar a saudade” da comida brasileira. Na ápoca, a Hymn Society of America da qual sou membro vitalício, me havia mandado diversas produções hinológicas recentes, tratando de assuntos mais atualizados, e geralmente omissos nos hinários tradicionais, tais como a “A fé urbana”, “A expansão do espaço sideral”, “Vida rural” e outros mais. Comentei com o Rev. João Dias que muitos dos nossos hinos eram irrelevantes para a nossa época, e que talvez ele, com seus dons poéticos e minha ajuda poderíamos juntos fazer alguns hinos de assuntos modernos e mais relevantes para os nossos dias. Pedí-lhe que me escrevesse algumas letras, que eu tencionava musicar. Depois de algumas tentativas ele conseguiu atender ao meu pedido, fazendo na mesma época “Megalópolis”, “Que Estou Fazendo” e “Minha Vida Preciosa”. Logo musiquei os três hinos e publiquei-os. “Megalópolis” tornou-se conhecido, tendo sido traduzido para o espanhol, francês e inglês. Estas três traduções aparecem no “Cantate Domino”, publicado na Alemanha em 1972. “Que Estou Fazendo” e “Megalópolis” foram publicados primeiramente no volume III de “Os Céus Proclamam” em 1970, em “Hinos Contemporâneos” em 1971, e em “Seja Louvado” em 1972.

HCC 597 Perfeito Amor SL 310   (O Perfect Love)

“Perfeito Amor” foi um dos primeiros hinos a serem traduzidos por mim, e por isso mesmo, revisados posteriormente diversas vezes.

“Perfeito Amor” foi cantado pela primeira vez em português na cerimônia do meu casamento com Queila Borges Costa, no dia 29 de dezembro de l956, pelo coral da Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo, do qual eu era regente na ocasião. Convidei minha ex-professora de regência e mentora no campo da música sacra, a missionária Evelina Harper, para reger o coral naquele dia tão significativo para mim. Ela o fez com grande alegria. “Perfeito Amor” foi incluido na primeira edição do volume IV de “Os Céus Proclamam”, lançada em 1961.

HCC 598 (Trad.e arr. musical) Abençoa, Deus de amor SCM   (Bless This House, O Lord, We Pray)

Durante o tempo que fui regente e organista da Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo, quase todos os sábados eu tinha de tocar ou reger o coral em casamentos lá  realizados. Havia muita falta de material, especialmente para coral, e isto me levou a fazer rapidamente um arranjo para 4 vozes mistas e a fazer duas letras diferentes, adaptadas para ocasiões diferentes. Mais tarde publicamos este arranjo na serie de músicas avulsas das publicações corais religiosas “Evelina Harper”.

legenda:
HCC – HINÁRIO PARA O CULTO CRISTÃO
SL – Hin;ario SEJA LOUVADO